sexta-feira, março 17, 2006




Eu tinha que conseguir!

O meu post de ontem ficou incompleto, eu olhava, olhava...faltava aquela magia... fui mais teimosa que o computador e suas manias, urra,urra!

Faltavam-me os pózinhos, a varinha! Agora está completo.

Continuo a desejar ardentemente estes pózinhos...e,o dia hoje está tão feio...

terça-feira, março 14, 2006

Hoje queria ser a sininho, ter aqueles pózinhos mágicos
e voar, fazer uma viagem bem longa, não "à terra do nunca", embora adorasse continuar a ser criança para sempre...
mas aos lugares, que fizeram parte da minha vida, dos quais o cheiro,as cores, os sabores, o tomar banho de cahoeira, o pé descalço na terra... ainda estão omnipresentes.
Poisava, alimentava-me desses lugares, e voltaria...quiça revigorada
para poder pousar por mais uns tempos....
(O meu computador passou-se e não me deixa fazer o upload
de uma foto ;( )

domingo, março 12, 2006


Hoje fomos ver o "Bambi"...nada de novo, dirão...
mas ,para mim foi....pois.....
fomos vê-lo com os nossos netos! O facto de os poder levar a ver um filme da n/meninice, da dos seus pais...foi uma emoção enorme!
Não tenho palavras para a descrever...
Fica a palavra única que encontro "Emoção"!!!
Obrigada pelos momentos, Francisco e Gonçalo.

sábado, março 11, 2006


Hoje, ao ver esta foto que tirei de um barquinho de papel, lembrei-me um pedaço da estória do Soldadinho de Chumbo, que povou os meus sonhos de infância,...aqui vai:
"— Olha! Disse um deles. — Está aqui um soldado de chumbo. Vamos metê-lo num barco.Fizeram um barco de papel de jornal, puseram o soldado de chumbo no meio e fizeram-no deslizar pela valeta cheia de água. Lá foi ele a toda a velocidade e os dois rapazitos corriam a seu lado a bater palmas. Meu Deus, que grandes ondas havia naquela valeta, que marés! Tinha sido uma grande chuvada. O barco de papel balançava para baixo e para cima, por vezes andando às voltas, até o soldado de chumbo ficar completamente tonto. Mas manteve-se firme como sempre, sem mexer um músculo, sempre a olhar em frente e com a arma ao ombro.

De repente, o barco entrou num túnel. Oh, como estava escuro, tão escuro como na caixa lá em casa!
"Para onde irei agora?", pensou o soldado de chumbo. "Sim, isto deve ser obra do duende. Ah! Se ao menos a jovem estivesse aqui no barco comigo, não me importava que a escuridão fosse duas vezes maior."
Hans Christian Andersen

terça-feira, março 07, 2006


Hoje ao folhear o JL, li uma crónica de um escritor Angolano que adoro, o Ondjaki, “Da geografia dos afectos e outras marés “, não resisti colocar aqui, uma das partes que mais me marcou:

….”Olho o mar – e estou sozinho. De novo assim. Este mar que não lembra o meu, nem pelas cores nem pelo rebordo das pedras, nem mesmo pelo seu vento exarcebado. Vai cada um viajando de retorno a casa e ficam-me nos dedos, além das pedras que não trago para casa, o sal agressivo da saudade. Uma nota melódica, como que emitida por um pássaro gritante, ecoa no meu ouvido de escrever e, para dizer a verdade com alguma simplicidade, tenho saudades das vozes e das palavras dos amigos. Quero o calor das suas estórias, a imperfeição dos erros nos respingos salgados da húmida maresia. Sim, levarei dias a refazer a geigrafia dos afectos, a reaprender fronteiras, do meu português atoado até ao meu espanhol assumidamente circense.
O mar tão perto – tão abrangente, tão aquintalado de sotaques e de jeitos culturais de fazer ternura colectiva. E se todas as fronteiras de arames farpados fossem apenas um sonho mau e simples de ser rasgado com a força da palavra liberdade dita num poema sentido pelaespontânea maneira de gritarmos vontades genuínas?
Outrora eu serei de muitos lugares.Por agora peço ao Ruca pa repetir a frase do Beto: quem me dera ser onda!”

domingo, março 05, 2006






Adorei as fotografias que o Miguel,
tirou só para mim, durante os seus cruzeiros.
Falei neste rasto , no meu post de Fevereiro, 10....
Obrigada Miguel por me teres feito viajar no tempo, sentir-me de novo uma adolescente apaixonada, nesse cenário que jamais esquecerei.
Por isso este post hoje é teu.
Um beijo, daqueles super especiais.


quinta-feira, março 02, 2006


"Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria realidade".
Na Terça Feira fui ver pela segunda vez a exposição da Frida Khalo, o motivo?
Simples, marcou-me imenso a vida desta mulher, que apesar do seu imenso sofrimento fisico , psicológico, conseguiu fazer frente a todas as adversidades, e, conseguiu vencer todas as suas batalhas com posições extremas e inovadoras para a época.. Hoje é considerada mesmo, uma das artistas mais significativas do sec.XX.
Além disto tudo já tinha lido a sua bibliografia e visto o filme sobre a sua vida, que me fizeram admirá-la, ver ao vivo algumas das suas obras(26 ao todo) , o seu diário....foi este o motivo!
Guardei a suas ultimas palavras...""Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar - Frida"