quarta-feira, novembro 22, 2006










Olhar o Mar....especialmente neste local,
sentir a sua fúria beijando as rochas e
transformando-se em espuma, branca
contrastando com o verde sua cor inicial,
é como digo sempre ,o meu momento
mais forte, em que a atracção por ele,
se torna uma batalha feroz dentro de mim...

Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.

Sophia M. B. Andresen

terça-feira, novembro 14, 2006















Apenas um daqueles momentos
em que tudo gira, e ......
não conseguimos encontrar a saída!

vejo através de ti

uma paisagem ausente

que só eu vejo

somente o que vês em mim

é uma ponte

que me atravessa

por dentro

e pra sempre

não há passagem

não há passado

não há presente

apenas uma viagem

parada no tempo

(Eunice Mendes, in “Sonhares”, op. cit.)

domingo, novembro 12, 2006














Para alguém que me chama Alma Gémea,

aqui vai um pouco do fascinio partilhado pelas Rias, estas Baixas.

Jinhos