Salas de hospitais
Estou sentada num banco de uma sala de espera de um dos nossos hospitais, é nestes lugares que por vezes gosto de observar as pessoas.
Sinto como se todos ali tivessem o mesmo sentir, as mesmas razões para ali estarem, e então observo.
Ao meu lado, já se encontram várias pessoas sentadas, umas lêem o jornal descontraidamente, outras folheiam revistas, sem que o seu olhar pare em nada, apenas num gesto automático, as folhas são passadas.
Outra sentindo-se sozinha, tenta entabular conversa com a do lado, e começa a desfiar o rosário das suas doenças e calvários, a vizinha finge que ouve e vai abanando a cabeça.
Outros entram apressados…olham em volta dirigem-se ao balcão, alguns pacientemente, outros já fartos começam a disparatar com a empregada.
Como são diferentes as pessoas, como perante situações idênticas, funcionam tão diferenciadamente umas das outras…o que irá em suas cabeças, em que pensarão? Não se vê um sorriso, apenas a angústia da espera.
Uma espera que até a mim já me começa a perturbar…quando lá ao fundo alguém chama o meu nome… e lá vou., sentindo o olhar de toda esta gente em cima de mim, talvez pensando” quem me dera já ser eu…”
Estou sentada num banco de uma sala de espera de um dos nossos hospitais, é nestes lugares que por vezes gosto de observar as pessoas.
Sinto como se todos ali tivessem o mesmo sentir, as mesmas razões para ali estarem, e então observo.
Ao meu lado, já se encontram várias pessoas sentadas, umas lêem o jornal descontraidamente, outras folheiam revistas, sem que o seu olhar pare em nada, apenas num gesto automático, as folhas são passadas.
Outra sentindo-se sozinha, tenta entabular conversa com a do lado, e começa a desfiar o rosário das suas doenças e calvários, a vizinha finge que ouve e vai abanando a cabeça.
Outros entram apressados…olham em volta dirigem-se ao balcão, alguns pacientemente, outros já fartos começam a disparatar com a empregada.
Como são diferentes as pessoas, como perante situações idênticas, funcionam tão diferenciadamente umas das outras…o que irá em suas cabeças, em que pensarão? Não se vê um sorriso, apenas a angústia da espera.
Uma espera que até a mim já me começa a perturbar…quando lá ao fundo alguém chama o meu nome… e lá vou., sentindo o olhar de toda esta gente em cima de mim, talvez pensando” quem me dera já ser eu…”
2 Comments:
Consegues descrever perfeitamente a sensação que é estar esperando pela nossa vez da consulta.
Boa semana.
Bjnhs
ZezinhoMota
Foi bom passar por aqui.
E como entendi o que escreveste. Tambem eu mtas vezes à espera da minha consulta no hospital pensava
que cada pessoa que ali estava tinha uma história de vida...e que mtas dessas histórias nao iam ter um final feliz...
Que o teu silêncio não seja pesado**
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