quinta-feira, outubro 07, 2010


“Eles pertencem à insignificância, e o insignificante existe sem verdade, sem realidade, sem segredo, mas é também ,talvez, o lugar de toda a significação profunda.” Maurice Blanchot

As cores maravilhosas do Outono, chamam-me sempre com uma voz que apesar de envolta em nevoeiro, me trazem momentos em que se torna imperativo estancar a vida, e, não deixar o quotidiano escapar-me entre os dedos... termos uma máquina fotográfica nas mãos dá-nos um poder de prisão sobre esse quotidiano que escorre como chuva... um poder insignificante mas ao mesmo tempo poderoso.

Voltei...como prometi no Outono...tentando trazer esses momentos.

Fotografia tirada da janela da minha casa

O texto foi inspirado em algo que li da Inês Pedrosa em Cartas a Uma Amiga